Polícia

Polícia multa acusado de morte de animal

Martelo que teria sido usada no crime (Foto: Divulgação)

A Polícia Ambiental autuou o homem acusado de matar uma cachorra com um martelo. O caso foi registrado nesta semana no bairro Argollo Ferrão, zona Oeste de Marília.

Nesta sexta-feira (31), os policiais multaram o indiciado em R$ 6 mil por maus-tratos a animal doméstico.

Ao Marília Notícia, a ONG Spaddes informou que aguarda o início do inquérito para pedir a prisão preventiva do acusado.

ENTENDA

O caso divulgado nesta quinta-feira (30) chocou a cidade.  O crime teria ocorrido na última terça-feira (28), mas foi levado ao conhecimento da Polícia Civil na quarta-feira (29), na Central de Polícia Judiciária (CPJ).

A ONG teria recebido a denúncia por meio de uma testemunha. Denunciante contou que presenciou o animal sendo espancado até a morte.

Testemunha teria dito ainda para os voluntários da entidade da causa animal que o autor teria vídeos pornográficos envolvendo animais – zoofilia.

De acordo com o relato, o homem teria abusado sexualmente da cachorra de apenas seis meses em diversas ocasiões. A prática, contudo, ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.

De acordo com a ONG, o corpo do animal foi enterrado pelo autor no fundo da residência. Porém, quando a Spaddes chegou, a cachorra já não estava mais na cova. O acusado, então, teria dito aos voluntários que tinha depositado o corpo em um caminhão.

Para a ONG, o homem teria admitido ter matado a cachorra com uma martelada, pois, segundo o acusado, o animal estava sofrendo de virose e o quintal estava com cheiro forte.

Segundo a entidade, o acusado não teria procurado assistência médica ou qualquer auxílio para a cachorra.

Um vídeo gravado pelos voluntários supostamente mostra o autor admitindo o crime, com a justificativa de que o animal já estava muito debilitado.

Não foi possível fazer o flagrante uma vez que que o crime aconteceu em data anterior ao chamado da ONG. Um Boletim de Ocorrência pelo crime de maus-tratos foi registrado. A entidade afirma que o pedido de prisão preventiva será protocolado na Justiça.

Local onde a cachorra teria sido enterrada (Foto: Divulgação) 

Daniela Casale

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