Moradores de Marília têm enfrentado dificuldades para acessar o transporte social oferecido pela Prefeitura a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), pelo menos segundo relatos de usuários do serviço.
De acordo com os passageiros, o transporte tem se tornado cada vez mais difícil de conseguir, com longas esperas e constantes justificativas para a falta de atendimento. A administração municipal aponta a alta demanda e promete mudanças para melhorar o serviço.
Uma moradora entrou em contato com o Marília Notícia para denunciar o problema. Nesta semana, ela contou que precisou ligar mais de 50 vezes, a partir das 8h, para tentar levar a filha à fisioterapia — mas só conseguiu atendimento às 9h28, quando já não havia mais vaga.
“Está impossível conseguir ambulância para ir às consultas. Sempre há uma desculpa diferente. Tem dias em que o problema é no veículo; quando não, estão montando o itinerário. Dizem que vão retornar a ligação, mas isso nunca acontece”, relatou.
A moradora também reclamou da demora e da dificuldade no agendamento telefônico. “A gente chega a ficar mais de uma hora tentando, para ouvir que não vai ter transporte. Quem usa esse serviço é porque não tem outra saída”, desabafou.
Outro lado
Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde reconheceu o aumento da demanda e explicou que o agendamento do transporte para consultas médicas é feito exclusivamente por telefone — um formato escolhido, segundo o órgão, pela sua “acessibilidade e simplicidade.”
De acordo com a nota enviada ao portal, o sistema busca garantir que toda a população, independentemente da idade ou do acesso à internet, consiga solicitar o serviço “de forma inclusiva e democrática.”
A administração informou que o agendamento começa às 8h, horário em que há maior volume de ligações, o que pode gerar filas e longos tempos de espera.
“A equipe trabalha para atender o maior número possível de solicitações diariamente, priorizando os casos conforme critérios técnicos e de necessidade do paciente”, diz o comunicado.
Atualmente, o município dispõe de três Kombis para transporte de pacientes sentados, duas viaturas para acamados, uma para transferências entre unidades (UPA – unidade hospitalar) e quatro veículos para transportes inclusivos. Segundo dados de setembro de 2025, o serviço realiza cerca de 190 atendimentos por dia.
A Secretaria também afirmou que estuda implantar ferramentas complementares, como atendimento automatizado e agendamento online, para agilizar o processo e reduzir o tempo de espera.
“A Prefeitura reafirma seu compromisso em aprimorar continuamente os serviços de transporte em saúde, garantindo acessibilidade, segurança e cuidado a todos os usuários do SUS”, conclui a nota.
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