DF - CORONAVÍRUS/BIA KICIS/MÁSCARA/E DAÍ? - POLÍTICA - A deputada Bia Kicis (PSL-DF) no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quinta-feira, 21. Ela apareceu nesta quarta-feira, 20, no plenário da Câmara, usando máscara de proteção com a inscrição "E daí?". A pergunta virou o símbolo do descaso quando, no dia 28 de abril, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou não ter o que fazer em relação ao recorde de mortes na pandemia do novo coronavírus. Após receber críticas nas redes, a deputada disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a máscara com o questionamento "E daí?" foi um presente de um apoiador, após ela ter feito um vídeo usando o questionamento para denunciar "irregularidades" cometidas por governos estaduais durante a pandemia. 21/05/2020 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) vai presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara. É a CCJ que analisa a legalidade de projetos de lei, de propostas de emenda à Constituição, podendo até mesmo “segurar” denúncias por lacunas jurídicas e barrar o andamento de cassações de parlamentares e processos de impeachment.
Após a eleição de Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão, à presidência da Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ao comando do Senado, nesta segunda-feira, 1.º, o presidente Jair Bolsonaro contará agora com outra aliada no Congresso.
Bolsonarista de carteirinha, investigada no inquérito das fake news – que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e apura a disseminação de notícias falsas contra ministros da Corte -, Kicis anunciou nesta terça-feira, 2, pelo Twitter, que substituirá o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) na presidência da CCJ. “É uma grande honra para mim e muita responsabilidade, para a qual meus 24 anos como procuradora, um ano como primeira vice-presidente da CCJ e meu amor pelo Brasil me habilitam, com fé em Deus!”, escreveu a deputada.
A escolha de Kicis, que foi procuradora do Distrito Federal, faz parte de um acordo pelo qual o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, fica com a primeira secretaria da Mesa Diretora, colegiado responsável por decisões administrativas e até políticas da Câmara.
Bivar é da ala do PSL rompida com Bolsonaro. Kicis, por sua vez, representa o bolsonarismo mais radical. É negacionista e em várias ocasiões usou as redes sociais para manifestar posição contrária a medidas de isolamento para combater o novo coronavírus.
Em maio do ano passado, por exemplo, a deputada apareceu no plenário da Câmara usando uma máscara de proteção com a inscrição “E daí?” A pergunta virou o símbolo do descaso quando, em 28 de abril, Bolsonaro afirmou não ter o que fazer em relação ao recorde de mortes na pandemia.
Em setembro, Kicis também chegou a prestar depoimento na Polícia Federal no inquérito aberto para apurar o financiamento de atos antidemocráticos. “Foi tranquilo mas fica aquela sensação de que a valorosa Polícia Federal deveria estar empregando seu tempo e o dinheiro dos contribuintes na investigação de bandidos”, disse ela, na ocasião, em mensagem postada no Twitter.
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