Brazilian truck drivers hold a banner reading "strike" as they block the Regis Bittencourt road, 30 kilometres from Sao Paulo, during the fourth day of strike to protest rising fuel costs in Brazil, on May 24, 2018. / AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou nesta sexta-feira, 25, uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de liminar para desbloqueio imediato de todas rodovias federais e estaduais do País. O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso.
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) pede a adoção de medidas para assegurar a ordem e a segurança de pedestres, motoristas, passageiros e dos manifestantes. A peça é assinada pelo presidente Michel Temer e pela advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça.
No documento, o governo pede que sejam suspensas as decisões judiciais contrárias aos pleitos movidos pela União para garantir a livre circulação nas rodovias e a adoção de “todas providências cabíveis e necessárias”, inclusive com o uso da Polícia Rodoviária Federal, das polícias militares e da Força Nacional.
Os caminhoneiros fazem bloqueios nas estradas no Brasil há cinco dias, pedindo a retirada dos encargos tributários sobre o diesel Os motoristas criticam ainda o ajuste diário dos preços do combustível que, segundo eles, dificulta o planejamento do frete As manifestações já provocaram impacto no abastecimento de combustível e alimentos.
Após sete horas de reunião entre governo e representantes dos caminhoneiros, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) anunciou na noite de quinta-feira que houve acordo pela suspensão da greve por 15 dias. Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel. Mesmo assim, protestos seguem em 24 Estados do País.
Multa
O documento estabelece que em caso de descumprimento seja fixada uma multa de R$ 10 mil por dia para cada manifestante “que se recuse a retirar o veículo que esteja obstruindo a via pública ou proprietário do veículo que esteja obstruindo a via pública”
A solicitação inclui ainda a cobrança de multa de R$ 100 mil por hora “às entidades responsáveis por atos que culminem na indevida ocupação e interdição das vias públicas, inclusive acostamentos, por descumprimento das ordens judiciais deferidas nesta Arguição”.
“Como é fato notório, as rodovias federais vêm sendo utilizadas para a realização de protesto de caminhoneiros, com a ameaça e obtenção de efetivo bloqueio e obstrução do tráfego, o que tem sido objeto de questionamentos perante o Poder Judiciário”, diz o documento.
A ministra Grace Mendonça volta a dizer na peça que o princípio da liberdade de locomoção e o direito constitucional à propriedade estão sendo “frontalmente violados” a ponto de inviabilizar, “por completo”, o escoamento de toda a produção pelas rodovias.
“Trata-se de situação de evidente exercício abusivo dos direitos de livre manifestação, de greve por profissionais que exercem atividade considerada como essencial.”
DRS de Marília reúne 3.766 médicos para atender uma população estimada em 1,1 milhão (Foto:…
O Estado de São Paulo registrou o segundo caso de sarampo este ano. Segundo a Secretaria…
Tradicional programa Super Férias do Sesi Marília está de volta (Foto: Divulgação) O tradicional programa…
Marília ficou mal posicionada em ranking ambiental paulista (Foto: Arquivo/Marília Notícia) O resultado do Ranking…
Presidente da Câmara de Marília, Danilo da Saúde, protocolou e teve aprovado por unanimidade o…
O prefeito de Marília, Vinicius Camarinha (PSDB), sancionou a lei que autoriza o pagamento de…
This website uses cookies.