Um advogado procura no celular uma rota rápida, usando o aplicativo de trânsito Waze, para ir do Centro até sua casa, no Méier. Quinze minutos depois, vai parar dentro de uma favela. É cercado por traficantes armados com pistolas e fuzis. Retirado do carro, é agredido com o cabo de um fuzil nas costas, ameaçado de morte e passa por tortura psicológica.
Um dos criminosos chega a encostar o cano de uma pistola calibre 9mm em sua nuca, ameaçando acionar o gatilho. O crime não é consumado porque um senhor aparece e convence os bandidos a deixarem o advogado vivo.
As cenas de violência aconteceram em Santa Teresa, na última sexta-feira. Desde 2011, o bairro — um dos mais charmosos da cidade — conta com duas UPPs. Isso não impediu que o advogado, de 38 anos, vivesse o drama de ser vítima de bandidos ao seguir instruções do aplicativo.
Em outubro, já havia acontecido outro caso envolvendo o Waze: a empresária Regina Murmura, de 70 anos, foi morta por traficantes que metralharam seu carro depois que ela e o marido, perdidos ao usar o aplicativo, foram parar no Morro do Caramujo, em Niterói.
O advogado, que não quer ter seu nome revelado, preferiu não procurar a polícia para registrar queixa. Nas redes sociais, no entanto, detalhou seu drama e pediu: “Queridos amigos e usuários do aplicativo Waze. Peço que todos vocês parem de usar esse aplicativo enquanto nosso estado não for um lugar decente para morar ou enquanto o próprio aplicativo não informar as áreas de risco”.
Fonte: Extra
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