Será julgado nesta quarta-feira (15), a partir das 9h30, no Fórum de Marília, o auxiliar de almoxarifado Guilherme Belizário Souto de Oliveira, de 27 anos, acusado de um dos crimes mais chocantes registrados na região em 2023.
Guilherme foi pronunciado por homicídio qualificado — por motivo torpe e com emprego de meio cruel —, além de responder por ocultação de cadáver e furto.
Segundo a denúncia, ele teria matado Hiago Henrique Furtado dos Santos, engenheiro de 30 anos, residente em Lins. O crime ocorreu em uma área de mata às margens da rodovia Transbrasiliana (BR-153), próximo à Fazenda do Estado, em dezembro de 2023.
BARBÁRIE
De acordo com a acusação, Hiago procurou o réu pedindo ajuda para conseguir medicamentos com os quais pretendia tirar a própria vida.
Guilherme, utilizando o nome falso “Luciano”, teria negociado a entrega dos remédios mediante pagamento. Teria recebido inicialmente R$ 3,2 mil e, depois, mais R$ 700, além do celular Samsung A71 da vítima.
Na noite do crime, após tentativas frustradas com substâncias que não surtiram efeito, a denúncia afirma que o réu “assumiu o ato homicida diretamente”, usando uma lâmina para cortar profundamente o punho de Hiago, que agonizou até morrer por hemorragia, conforme o laudo necroscópico.
Posteriormente, a vítima teve uma mão e um pé decepados — partes que nunca foram encontradas — o que agravou ainda mais a brutalidade do caso.
Após o crime, Guilherme teria ocultado o corpo em meio à vegetação e seguido para Lins, onde queimou os documentos da vítima e destruiu o chip do celular, que foi posteriormente revendido.
O cadáver só foi localizado em 13 de dezembro de 2023, já em avançado estado de decomposição. A ausência de documentos e de partes do corpo dificultou a identificação, que só foi confirmada posteriormente.
Guilherme está preso preventivamente. A Justiça manteve a custódia, entendendo que não houve alteração no processo que justificasse a liberdade antes do julgamento.
O Tribunal do Júri será presencial. Testemunhas de outras cidades foram intimadas e deverão comparecer ao plenário. A defesa solicitou que o réu utilize roupas comuns durante o julgamento — pedido deferido, desde que respeitados os protocolos de segurança.
O julgamento deve atrair atenção por conta da gravidade dos fatos e da repercussão do caso, que ganhou destaque após a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) confirmar a prisão de Guilherme, então com 25 anos, após confissão parcial.
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