Na Semana Nacional do Trânsito, quando ações de conscientização são desencadeadas por órgãos públicos e sociedade civil, o Corpo de Bombeiros de Marília divulgou números – a pedido do Marília Notícia – que confirmam o progresso do tráfego local.
O número de ocorrências atendidas pela corporação, relacionadas especificamente ao trânsito de veículos das diversas categorias e pedestres, teve queda de 27,62% na cidade. É uma redução de quase um terço das chamadas recebidas pelos bombeiros, em intervalo de apenas cinco anos.
Em 2017, somente entre os meses de janeiro a agosto, a corporação atendeu 4.079 ocorrências. Já em período equivalente de 2021, foram 2.952 chamadas para o resgate.
A redução é gradual e – evidentemente – foi acentuada após a pandemia. Porém, em 2019, antes da crise sanitária, o número de intervenções dos bombeiros já havia caído de 4.079 em 2017 para 3.878 em 2018.
Os dados informados pelo Corpo de Bombeiros, inclusive, convergem com outras estatísticas, como a de mortes no trânsito, divulgado mensalmente pelo Governo do Estado.
A taxa de óbitos no trânsito em Marília ficou em 6,5 vidas perdidas a cada 100 mil habitantes, em 2020. A cidade tem média menor que a estadual, que foi de nove mortes a cada 100 mil paulistas.
A cidade já consegue ficar na 222ª melhor posição entre os 645 municípios paulistas, em 2020. Isso, mesmo sendo a 26ª em população, o que acarreta em uma densidade populacional mais elevada.
Em cinco anos, a taxa de mortes caiu 66,2% [de 2015 a 2020]. Foram registrados 15 óbitos no trânsito na cidade em 2020, número bem menor que os registrados em 2015, quando 43 pessoas morreram.
SEGURANÇA
Para o presidente da Empresa de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb), Valdeci Fogaça, série de fatores tornou mais seguro transitar por Marília, entre os principais estão a sinalização, instalação de semáforos, eliminação de alguns “locais de conflito no trânsito” e rotatórias, além da melhora na qualidade da iluminação.
“Foi feita uma grande modernização, com estudos e equipamentos adequados, além das mudanças viárias”, resume.
Até 2016, além do excesso de buracos no Centro e também nos bairros, o município sofria com graves problemas de falta sinalização.
Na maioria dos cruzamentos, sequer havia a simples identificação de solo indicando “pare” aos motoristas que estavam diante das preferenciais.
A cidade também investiu em sistemas de semáforos, inclusive com dispositivos específicos para pedestres. No campo da educação, lançou programas como Cidade Mirim. O Corpo de Bombeiros também realizou implantação de políticas de Educação Pública, a partir de 2019, com foco na prevenção.
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