Abelardo Camarinha (Podemos) teria alugado o próprio apartamento em nome de laranjas com dinheiro da Prefeitura (Foto: Divulgação)
O ex-prefeito e ex-deputado Abelardo Camarinha (Podemos), candidato ao Executivo municipal, foi condenado por alugar de forma ilegal um apartamento em São Paulo quando chefiava a administração municipal no começo da década de 2000.
Abelardo foi acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa ainda em 2002 pela locação da habitação localizada em área nobre de São Paulo por meio da Prefeitura de Marília.
O imóvel estava em nome de sua oficial de gabinete da época, Marildes Lavagne, e do marido dela, Walter Miosi. O casal seria ‘laranja’ de Abelardo, conforme acusação da promotoria.
Foi neste caso que o prédio onde funcionava a Rádio 950, no Centro de Marília, acabou leiloado com o objetivo de recuperar parte do dinheiro com destinação ao poder público.
Abelardo é sócio da Rádio 950 – que inclusive está envolvida em outras irregularidades praticadas pelo político, como o desvio de R$ 1,1 milhão em verbas de seu gabinete quando cumpria mandato na Câmara dos Deputados.
No caso do apartamento em São Paulo, em sua defesa prévia, o político alegou que a locação com dispensa de licitação era uma necessidade imediata de sua administração.
Na primeira instância, em 2007, o juiz Olavo de Oliveira Neto entendeu que não se tratava de um caso de improbidade e julgou a ação improcedente.
Prédio da 950 foi leiloado neste caso (Foto: Arquivo)
Na cabeça do magistrado o valor da locação estava compatível com o do mercado e a situação não provocou prejuízos aos cofres públicos.
Posteriormente, em 2013, Abelardo foi condenado por dano ao erário pelas instâncias superiores e condenado a devolver R$ 112 mil para a Prefeitura de Marília.
Ele também teve seu nome incluído no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade.
Em 2016, quando o caso já havia transitado em julgado, na ação de execução da sentença constava o valor atualizado de R$ 352 mil como débito em nome de Abelardo. Hoje essa cifra passaria de R$ 471 mil apenas com a correção inflacionária.
Antes disso, Marildes e Walter chegaram a ter seus salários e aposentadorias congelados por conta da mesma ação.
Nas contas de Abelardo foram encontrados pouco mais de R$ 500 e a Justiça mandou levantar seus imóveis, entre eles o prédio da Rádio 950.
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