Clientes saem com compras nas mãos enquanto supermercados lucram com a venda de sacolas. Essa é a cena recorrente em Marília desde que a chamada Lei das Sacolinhas passou a ser aplicada.
Quem mais sente o impacto é o consumidor comum, que passou a ter duas opções: carregar suas compras como pode ou pagar por sacolas que antes já estavam embutidas no custo dos produtos.
E aqui vale uma pergunta que muitos se fazem, mas poucos respondem com sinceridade:
Se o problema é ambiental, por que supermercados continuam podendo vender sacolas plásticas?
Não pode distribuir, mas pode lucrar com o mesmo material? A lógica é, no mínimo, contraditória.
Outro ponto: o custo das sacolas sempre esteve embutido nos preços dos produtos. É ilusão achar que elas eram de graça. Agora que os clientes são forçados a pagar por fora, será que os mercados vão repassar essa “economia” e reduzir os preços? Eu, sinceramente, não acredito.
Enquanto o discurso ambiental serve de justificativa, o resultado concreto é um só: mais despesa para quem faz a compra do mês.
A população não pode aceitar isso em silêncio. Os vereadores Guilherme Burcão e Júnior Féfin já se posicionaram, um pedindo a revogação e outro propondo distribuição gratuita de sacolas reutilizáveis. Mas esses projetos só avançarão com pressão popular.
É hora de transformar a indignação das redes sociais em mobilização real. Fale com seu vereador, cobre posicionamento, compartilhe sua experiência. O recesso da Câmara termina em agosto e será nesse momento que os parlamentares decidirão se a lei fica — ou se cai.
Além disso, é preciso ir além da sacolinha: a população também deve cobrar políticas públicas que enfrentem de verdade os problemas ambientais, com ações estruturais e de longo prazo. Por ora, se ninguém se mexer, a Lei das Sacolinhas vai ‘pegar’. E quem vai continuar carregando o peso — literalmente — é o povo.
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