Expectativa é que aproximadamente 450 cirurgias do gênero sejam realizadas somente em 2022 (Foto: Divulgação)
A Santa Casa de Marília chegou neste mês de abril à marca de 17.500 cirurgias cardíacas realizadas desde a criação do serviço, há exatos 42 anos. À época, o hospital foi o 3º do interior paulista a iniciar procedimentos do gênero.
“No começo, o nosso trabalho era artesanal. Primeiro porque não havia a tecnologia de hoje e segundo porque estávamos a quase 500 km da capital, onde tudo se tornava mais difícil. Contávamos com a competência dos profissionais que aqui se instalaram, além da colaboração e da criatividade de colegas de outras áreas para o sucesso do nosso serviço”, contou o experiente cirurgião cardíaco Rubens Tofano de Barros, com atuação de mais de 40 anos na Santa Casa de Marília.
Após dois anos críticos de pandemia de Covid-19, com uma queda considerável no número de procedimentos cirúrgicos, a unidade hospitalar filantrópica mariliense voltou a realizar a quantidade de cirurgias cardíacas que fazia anteriormente.
Desta forma, a expectativa é que o serviço feche 2022 com aproximadamente 450 cirurgias cardíacas realizadas. “Fazemos procedimentos de coração aberto (extracorpóreos), como a revascularização do miocárdio, com a colocação de pontes de safena, bem como implantes de marca-passo. Isso sem falar nos procedimentos realizados pelo nosso serviço de Hemodinâmica e Cirurgia Intervencionista, com técnicas minimamente invasivas”.
Serviço é realizado há 42 anos (Foto: Divulgação)
O Serviço de Cirurgia Cardíaca da Santa Casa de Marília também conta com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para acompanhamento os pacientes. Trata-se da Unidade de Recuperação Cardiológica (REC).
Vale lembrar que a maioria das cirurgias cardíacas realizadas na Santa Casa de Marília acontece através do Sistema Único de Saúde (SUS). Aliás, o hospital é referência para os 62 municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS IX).
Coordenado por Rubens Tofano de Barros, o serviço de Cirurgia Cardíaca conta com os também cirurgiões cardíacos Marcos Gradim Tiveron e Sérgio Marques Pereira, além do cardiologista clínico Eraldo Peloso.
Equipe responsável pelos procedimentos (Foto: Divulgação)
PRIMEIRA CIRURGIA
A primeira cirurgia cardíaca na Santa Casa de Marília aconteceu através de um convênio com a Faculdade de Medicina de Marília (Famema). Em 1974, o médico Miguel Angel Mendoza Claros trouxe o renomado docente da Universidade de São Paulo (USP) Euryclides de Jesus Zerbini para fazer o procedimento inaugural, acompanhado dos profissionais da cardiologia Olavo Ribeiro Rodrigues e Antônio Carlos dos Santos.
Porém, o serviço de cirurgia cardíaca da Santa Casa de Marília foi iniciado em 1980. “Faço questão de destacar a parceria com o meu amigo Antônio Penna, muito importante para a consolidação do nosso serviço. De lá para cá, foram muitas dificuldades enfrentadas, mas conseguimos consolidar o serviço e fazer com que o hospital tivesse essa tradição e se tornasse referência em cirurgia cardíaca”, mencionou Barros.
Apaixonado pela profissão, o médico se emociona ao falar da carreira dele e da instituição. “Dediquei minha vida a este hospital e fico feliz em ver os profissionais competentes que chegaram depois e que fazem este serviço ser reconhecido no Estado de São Paulo. A nossa profissão é muito gratificante. Fazemos tudo isso com muita dedicação e o resultado não poderia ser outro senão o grande sucesso que é”, finalizou ele.
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