In this March 13, 2017 photo, Brazil's former President Luiz Inacio Lula da Silva arrives for an event with rural workers in Brasilia, Brazil. Brazil's former president has denied in court on March 14, that he was part of a plot to obstruct a massive corruption probe by keeping a former executive-turned-state's evidence from revealing what he knew. (AP Photo/Eraldo Peres)
Lula em coletiva (Foto: Paulo Pinto/Agência PT)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 13, em entrevista à imprensa que vai recorrer em todas as instâncias contra a sentença do juiz federal Sergio Moro, que o condenou a 9 anos e seis meses de prisão. “A única prova que existe neste processo é a da minha inocência”, disse o petista, arrancando aplausos dos militantes presentes no evento em São Paulo.
Lula negou que seja dono do triplex no Guarujá e ressaltou em diversos momentos da entrevista que a decisão de Moro foi “política”. O ex-presidente disse que quer ver provas concretas de sua culpa e declarou que sua cabeça, a de um cidadão que tem a quarta série e curso de mecânica, não compreende a sentença.
“Quero desafiar meus inimigos, como os donos de veículos de comunicação, que apresentem provas”, afirmou. O petista afirmou que vai processar a sentença no Conselho Nacional de Justiça e recorrer em todas as instâncias. “O processo começou com uma mentira. Achava que Moro iria recusar.”
“Minha indignação como cidadão brasileiro não me faz perder a crença na Justiça deste País”, disse o petista, ressaltando que está disposto a brigar, quase aos 72 anos, com a mesma energia que tinha quando tinha 30 anos. “Pela crença na Justiça forte, digo que ela não pode mentir e nem tomar decisão política”, declarou o petista.
“Se alguém tiver prova contra mim, por favor, peço que me digam e me desmascarem”, disse Lula. Segundo o petista, desde que o processo contra ele começou, o “Moro sempre afirmou à imprensa que precisava muito da cobertura da mídia”. Além disso, em todos os interrogatórios, o nome de Lula sempre era o primeiro citado por Moro. “A coisa que eu mais lia eram as pessoas dizendo que tal pessoa foi presa e no interrogatório a primeira pergunta pedia o nome do Lula.”
Além de criticar Moro, Lula mencionou as delações premiadas. Ele citou o caso do empresário Léo Pinheiro, da construtora OAS, que foi condenado a 23 anos de prisão na Operação Lava Jato, mas resolveu fazer uma delação. “Delatar é um prêmio neste País”, afirmou, ressaltando que para os delatores precisaram falar o nome de Lula para conseguir este prêmio. “Era visível que o que menos importava era o que eu falava, já tinham a condenação pronta”, disse, ao falar de seu depoimento a Sergio Moro.
O ex-presidente afirmou que Moro não tem que prestar contas para ele, mas sim para a história. O petista defendeu que é preciso ter instituições, como a Polícia Federal e o Ministério Público, fortes, mas um dos requisitos para isso é que as pessoas que fazem parte delas precisam ter responsabilidade.
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