Bruno Bigueti, Autor em Marília Notícia https://marilianoticia.com.br/colunista/brunobigueti/ Aqui você lê a verdade! Mon, 29 Apr 2024 14:41:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 O que é CDI e quais os efeitos nas aplicações em renda fixa no mercado financeiro https://marilianoticia.com.br/o-que-e-cdi-e-quais-os-efeitos-nas-aplicacoes-em-renda-fixa-no-mercado-financeiro-b/ Mon, 29 Apr 2024 14:41:00 +0000 https://marilianoticia.com.br/?p=570145 O mercado financeiro possui diversos termos e siglas que precisam ser conhecidos pelos investidores. Saber o que é CDI, por exemplo, ajuda a entender quais são seus impactos sobre os investimentos de renda fixa. Com esse conhecimento, é possível fazer escolhas mais alinhadas às suas necessidades e expectativas com o mercado. Isso permite montar uma carteira […]

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Bruno Bigueti traz orientações sobre a assessoria de investimentos (Foto: Divulgação)

O mercado financeiro possui diversos termos e siglas que precisam ser conhecidos pelos investidores. Saber o que é CDI, por exemplo, ajuda a entender quais são seus impactos sobre os investimentos de renda fixa.

Com esse conhecimento, é possível fazer escolhas mais alinhadas às suas necessidades e expectativas com o mercado. Isso permite montar uma carteira de investimentos sólida e que ajude a realizar os seus objetivos financeiros.

Continue a leitura e entenda o que é CDI e como ele está relacionado com os investimentos de renda fixa. Não perca!

O QUE É CDI?

A sigla CDI significa Certificado de Depósito Interbancário. O termo está relacionado aos empréstimos que os bancos fazem entre si para conseguir fechar o caixa positivo diariamente, conforme as definições do Banco Central (Bacen).

De acordo com a legislação, as instituições bancárias não podem fechar o dia com saldo negativo. Essa regra visa proteger o mercado financeiro nacional, evitando a instabilidade dos bancos.

Contudo, a depender das atividades bancárias do dia, o saldo diário da instituição pode não ficar equilibrado entre a quantidade de depósitos e saques.

Nos casos em que o caixa fica negativo, o banco pode fazer um empréstimo diário com outra instituição.

Assim, os juros aplicados nessas operações de crédito resultam na taxa CDI. O índice é calculado a partir da metodologia definida pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).

Para isso, ela considera a média de juros pagos entre os bancos.

COMO O CDI FUNCIONA?

Agora você sabe que o CDI é um índice econômico gerado pelas operações de empréstimos diários entre bancos que precisam fechar o caixa positivo.

Para entender como isso funciona, é necessário saber que todas as transações realizadas pelas instituições bancárias são registradas pela Cetip diariamente.

Assim, ela divulga quais foram as taxas de juros praticadas a cada dia. Com essa informação, é possível calcular a média da taxa e chegar ao valor do CDI.

Normalmente, os juros envolvidos nas operações são baixos, já que elas ocorrem entre dois bancos e têm prazo de apenas um dia.

QUAL A RELAÇÃO DO CDI COM A TAXA SELIC?

Depois de entender o que é e como funciona o CDI, você pode se perguntar qual a relação desse indicador com a taxa básica de juros da economia brasileira – a Selic. Afinal, taxa a Selic é um índice bastante importante para o mercado financeiro.

A relação entre os indicadores envolve o fato de o CDI acompanhar a Selic e seus movimentos. Isso porque as operações interbancárias são lastreadas em títulos públicos, como o Tesouro Selic.

Dessa forma, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) decide reduzir, manter ou aumentar a Selic, o CDI passa por movimento semelhante.

QUAIS SEUS EFEITOS SOBRE OS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA?

Além de entender o que é CDI, é fundamental saber como ele pode impactar seus investimentos e suas decisões financeiras.

Afinal, a taxa influencia diretamente diversos títulos de renda fixa e seus rendimentos – embora o CDI também seja utilizado como benchmark em alguns fundos de investimento.

Ao buscar alternativas de investimentos nessa classe, você perceberá que existem títulos e certificados com rentabilidade pós-fixada que utilizam um percentual do CDI como referência.

Logo, uma taxa maior significa que também haverá aumento no rendimento dessas aplicações.

Dessa forma, com o CDI mais elevado, a renda fixa tende a se tornar mais atrativa para os investidores – principalmente para aqueles que buscam mais segurança e estabilidade nos rendimentos.

Assim, cabe ao investidor definir quais são as estratégias mais adequadas para a própria carteira, conforme os movimentos desse índice.

Aproveite para conhecer quais são os principais investimentos de renda fixa que costumam de acordo com o CDI:

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é emitido por instituições financeiras que visam captar recursos para financiar suas operações. Em troca, elas oferecem uma taxa de juros sobre o montante aportado.

No caso da rentabilidade pós-fixada, a taxa oferecida costuma ser um percentual do CDI. A porcentagem pode variar conforme as características do título — como o prazo de vencimento, por exemplo.

LCI e LCA

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos que funcionam de maneira semelhante ao CDB.

Contudo, a principal diferença entre as aplicações é que tanto a LCI quanto a LCA são isentas de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas.

Em relação ao retorno, os títulos pós-fixados também costumam oferecer uma taxa que varia conforme determinado percentual do CDI.

DEBÊNTURES

Outra alternativa de investimento de renda fixa que pode utilizar o CDI como referência para a rentabilidade são as debêntures. Nesse caso, trata-se de títulos de dívida privada, emitidos por empresas.

Um dos objetivos das companhias que emitem debêntures é captar recursos para viabilizar projetos. Em troca, elas oferecem aos investidores uma taxa de juros que compõe a rentabilidade.

Assim como as demais alternativas de renda fixa, o retorno das debêntures pode ser pós-fixado, seguindo a mesma lógica do CDB e das letras de crédito.

FUNDOS DE RENDA FIXA

Como o CDI é utilizado em diversos investimentos de renda fixa, os fundos de investimento que focam nessa classe costumam utilizar esse indicador como referência.

Afinal, um veículo financeiro que distribua seus recursos em CDBs, LCIs, LCAs e debêntures que rendem de acordo com o CDI, por exemplo, provavelmente terá rentabilidade ligada ao indicador.

Ainda, como você viu, alguns fundos do mercado – como os multimercados – também usam a taxa como índice a ser superado.

O QUE SIGNIFICA 100% DO CDI?

Ao analisar um investimento de renda fixa que tenha o CDI como referência de rentabilidade, talvez você perceba que alguns deles pagam 100% dessa taxa – ou mais. Isso significa que o título renderá todo o valor da taxa calculada no período.

Se o retorno for de 130% do CDI, por exemplo, o rendimento é 30% maior que a taxa do período, e assim por diante.

Logo, o cálculo da rentabilidade real se dá utilizando a porcentagem definida pelo emissor sobre o valor estabelecido pela Cetip.

Em geral, essa definição considera o acumulado do período. Contudo, há investimentos com liquidez diária que usam os percentuais da taxa estabelecidos ao final do dia para remunerar o investidor.

Com essas informações, você aprendeu o que é CDI e quais seus efeitos sobre os investimentos de renda fixa. O conceito é fundamental para todos que fazem ou desejam fazer aportes no mercado financeiro.

Por fim, é sempre importante salientar a importância de contar com a ajuda de assessoria de investimentos fazer alocações mais estratégicas e investir cada vez melhor.

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Bruno Bigueti (@brunobigueti) é sócio de um dos maiores e mais premiados escritórios de assessoria de investimentos do Brasil, a BLUE3 Investimentos (@blue3investimentos), e é responsável pela região de Marília.

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Ciclos econômicos: qual a influência na bolsa de valores? https://marilianoticia.com.br/ciclos-economicos-qual-a-influencia-na-bolsa-de-valores/ Thu, 18 Apr 2024 10:00:00 +0000 https://marilianoticia.com.br/?p=566751 Ciclos econômicos fazem parte da economia de todo país e desempenham um papel crucial na moldagem do mercado financeiro, especialmente na bolsa de valores. Afinal, a dança rítmica entre expansão e contração reflete a saúde econômica global e regional, além de ditar tendências do mercado de ações. A queda da Selic, por exemplo, é um […]

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Bruno Bigueti traz orientações sobre a assessoria de investimentos (Foto: Divulgação)

Ciclos econômicos fazem parte da economia de todo país e desempenham um papel crucial na moldagem do mercado financeiro, especialmente na bolsa de valores.

Afinal, a dança rítmica entre expansão e contração reflete a saúde econômica global e regional, além de ditar tendências do mercado de ações. A queda da Selic, por exemplo, é um desses movimentos que direcionam os ciclos aqui no Brasil.

Por isso, compreender a influência dos ciclos econômicos na bolsa é fundamental para qualquer investidor. Neste contexto, abordaremos a seguir como os ciclos econômicos impactam a bolsa, a relevância da Selic nesse cenário e, o mais importante, como investir em diferentes fases do ciclo.

Acompanhe o conteúdo para entender os segredos da bolsa e fortalecer sua estratégia de investimento em qualquer fase econômica.

O QUE SÃO CICLOS ECONÔMICOS?

Ciclos econômicos referem-se às flutuações naturais na atividade econômica ao longo do tempo. Estas flutuações são caracterizadas por períodos de expansão (crescimento econômico) seguidos por períodos de contração (recessão).

Eles são influenciados por uma variedade de fatores, incluindo: políticas governamentais, eventos externos, taxas de desemprego e de inflação, PIB (Produto Interno Bruto) e nível de atividade industrial, por exemplo. Os ciclos econômicos são geralmente divididos em quatro fases: expansão, pico, contração e depressão.

1. EXPANSÃO

Durante esta fase, a economia cresce, o desemprego diminui, a produção aumenta e os preços geralmente sobem. A expansão é caracterizada por um aumento na atividade econômica e otimismo generalizado.

2. PICO

Este é o ponto no qual a expansão atinge seu nível mais alto. A economia está operando a plena capacidade, o desemprego está baixo e a inflação pode começar a aumentar.

3. CONTRAÇÃO (OU RECESSÃO)

Após o pico, a economia começa a desacelerar. A produção diminui, o desemprego começa a aumentar e a confiança dos consumidores e das empresas diminui.

Se a contração for prolongada, pode levar a uma depressão.

4. DEPRESSÃO (OU VALE)

Este é o ponto mais baixo do ciclo econômico. A atividade econômica é mínima, o desemprego é alto e a produção é baixa. Após a depressão, a economia geralmente começa a se recuperar e entra em uma nova fase de expansão.

É importante notar que, enquanto os ciclos econômicos são uma característica natural das economias de mercado, sua duração e gravidade podem variar.

Além disso, os governos e os bancos centrais muitas vezes tentam gerenciar os ciclos econômicos por meio de políticas fiscais e monetárias para minimizar os efeitos negativos das recessões e maximizar os benefícios das expansões.

CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL

Os ciclos econômicos do Brasil são influenciados por uma combinação de fatores internos e externos. Ao longo da história, o país passou por diversos períodos de expansão e contração, marcados por eventos políticos, crises econômicas globais e descobertas de recursos naturais.

Vamos explorar alguns dos principais ciclos econômicos do Brasil.

  • Ciclo do Café (século XIX – início do século XX)

No final do século XIX e início do século XX, o café se tornou o principal produto de exportação do Brasil. Na época, São Paulo e Rio de Janeiro eram os principais estados produtores. Por conta disso, a economia brasileira ficou altamente dependente do café, o que a tornou vulnerável às flutuações nos preços internacionais.

  • Industrialização (décadas de 1930 a 1980)

A partir da década de 30, o Brasil começou a se industrializar. Durante este período, houve um grande crescimento econômico, com a construção de infraestrutura e o desenvolvimento de indústrias.

No entanto, também foi um período marcado por instabilidade política e inflação alta.

  • Plano Real (1994)

Na década de 90, o Brasil enfrentou uma grave crise econômica, com hiperinflação e instabilidade. Porém, em 1994, o Plano Real foi introduzido, estabilizando a economia e introduzindo uma nova moeda, o real.

O plano foi bem-sucedido em controlar a inflação e estabilizar a economia.

  • Boom das Commodities (2000s)

No início do século XXI, o Brasil se beneficiou do boom das commodities, com altos preços internacionais para produtos como soja, ferro e petróleo.

Isso levou a um período de crescimento econômico robusto.

  • Crise Econômica (2015 – 2016)

Após anos de crescimento, o Brasil entrou em uma recessão em 2015, causada por uma combinação de fatores, incluindo a queda nos preços das commodities, instabilidade política e problemas fiscais. Entretanto, a economia começou a se recuperar lentamente nos anos seguintes.

Estes são apenas alguns dos principais ciclos econômicos do Brasil. Assim, ao longo da história, o país tem sido influenciado por uma variedade de fatores, tanto internos quanto externos, que moldaram sua trajetória econômica.

INFLUÊNCIA DOS CICLOS ECONÔMICOS NA BOLSA DE VALORES

A bolsa de valores é sensivelmente influenciada pelos ciclos econômicos. Isso porque as flutuações na atividade econômica podem afetar a confiança dos investidores, os lucros das empresas, as taxas de juros e muitos outros fatores que, por sua vez, impactam os preços das ações e outros ativos financeiros.

Para entender melhor como isto funciona na prática, vamos explorar de que forma os diferentes estágios dos ciclos econômicos influenciam a bolsa de valores:

1. EXPANSÃO

Confiança do Investidor: durante períodos de expansão econômica, a confiança dos investidores tende a ser alta. Eles estão mais dispostos a assumir riscos, o que pode levar a um aumento na compra de ações.

Lucros das Empresas: as empresas geralmente veem um aumento nos lucros devido ao aumento da demanda por produtos e serviços. Lucros mais altos podem levar a preços de ações mais altos. Para empresas que distribuem dividendos, a fatia para os investidores também é maior.

Taxas de Juros: em um ambiente de crescimento robusto, os bancos centrais podem aumentar as taxas de juros para conter a inflação. Enquanto taxas de juros mais altas podem tornar os empréstimos mais caros para as empresas, elas também podem atrair investidores para ativos que se beneficiam dessas altas e são menos voláteis, como títulos públicos e privados.

2. PICO

Sobrevalorização: no pico do ciclo econômico, pode haver uma tendência à sobrevalorização, onde os preços das ações são inflados além do valor intrínseco das empresas. Para alguns especialistas essa é uma hora boa de vender ações compradas a preços que estavam muito mais baixos e lucrar significativamente. Claro, observando uma estratégia sólida de diversificação em que não se vendem às pressas todos os ativos.

Inflação: o pico muitas vezes vem com inflação mais alta, o que pode erodir o poder de compra dos consumidores e afetar negativamente os lucros das empresas.

3. CONTRAÇÃO (OU RECESSÃO)

Venda de Ativos: durante uma recessão, os investidores podem vender ativos, incluindo ações, para cobrir perdas ou por medo de uma maior desaceleração econômica. Assim, isso pode levar a uma queda nos preços das ações. Em contrapartida, pode ser um momento interessante de comprar novas ações que estarão em preço mais baixo.

Redução de Lucros: as empresas podem ver uma redução nos lucros devido à diminuição da demanda. Menores expectativas de lucro podem resultar em avaliações mais baixas das ações. Por isso é interessante focar a estratégia em setores da bolsa de valores que não estão sendo afetados pelo ciclo econômico em questão.

Taxas de Juros: em resposta a uma recessão, os bancos centrais podem reduzir as taxas de juros para estimular a economia. E, taxas de juros mais baixas podem tornar as ações mais atraentes em relação a outros ativos, como títulos.

4. DEPRESSÃO (OU VALE)

Oportunidades de Compra: para investidores com uma perspectiva de longo prazo, o vale do ciclo econômico pode oferecer oportunidades de compra, pois muitas ações podem estar subvalorizadas.

Sentimento do Investidor: o pessimismo pode dominar o mercado, levando a uma aversão ao risco e a vendas adicionais. Aqui é fundamental contar com uma tática de investimento que minimize riscos de decisões pouco pensadas.

Em resumo, os ciclos econômicos têm um impacto significativo sobre a bolsa de valores. Mas ao compreender ciclos, os investidores podem tomar decisões mais acertadas quanto ao momento de compra e venda de ativos.

CICLOS ECONÔMICOS DO BRAISL: QUEDA DA SELIC É BOM PARA COMPRAR AÇÕES?

O momento atual do ciclo econômico do Brasil está refletido na queda da Selic. Mas como isso impacta suas ações e a bolsa de valores?

Como você deve saber, a Selic é definida em reunião do COPOM e trata-se da taxa básica de juros da economia brasileira.

Ela tem um papel fundamental na determinação do custo do crédito e na remuneração dos investimentos em renda fixa. Contudo, a relação entre a taxa Selic e o mercado de ações pode parecer um pouco mais complexa.

Mas, analisando de perto, fica fácil compreender como a queda da Selic pode influenciar o mercado de ações. Veja a seguir.

1. Menos rendimento em renda fixa, mais na variável

Os investimentos em renda fixa são diretamente influenciados pela taxa Selic. Quando ela cai, consequentemente esses ativos tendem a oferecer retornos menores. Isso pode levar o investidor a buscar alternativas mais rentáveis, como o mercado de ações. Nesse cenário, o valor das ações começa a subir – o que pode proporcionar uma boa lucratividade.

Além disso, em muitos casos a queda da taxa básica permite o aumento do lucro das empresas e mais distribuição de dividendos.

2. Crédito mais barato

Uma Selic mais baixa geralmente se traduz em taxas de juros mais baixas para empréstimos e financiamentos.

Isso pode beneficiar empresas que dependem de crédito para financiar suas operações, melhorando sua saúde financeira e perspectivas de lucro.

3. Estímulo ao consumo

Com o crédito mais acessível, os consumidores podem se sentir mais incentivados a gastar. Esse fator pode impulsionar setores da economia ligados ao consumo – como varejo, automobilístico e imobiliário.

Sendo assim, empresas desses setores listadas na bolsa podem se beneficiar desse aumento na demanda – o que vai refletir nos investimentos de quem aplica dinheiro em tais companhias pela bolsa.

4. Valorização do mercado acionário

Historicamente, períodos de Selic baixa têm sido associados a valorizações no índice Ibovespa. Isso ocorre porque, com rendimentos mais baixos em renda fixa, muitos investidores migram para a bolsa em busca de maiores retornos, mesmo que isso signifique assumir mais riscos.

Em resumo, a queda da Selic pode criar um ambiente favorável para o mercado de ações, incentivando a entrada de novos investidores e beneficiando empresas que se aproveitam do crédito mais barato.

Na bolsa, uma forma mais simples de saber o valor das empresas listadas seria descontar a expectativa de geração de caixa futuro pela taxa Selic, ao descontar uma taxa menor, o valor das empresas aumenta e é possível sinalizar uma valorização dos ativos.

Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa: como determinar o valor de uma empresa

A técnica mencionada acima é uma referência ao método de avaliação de empresas chamado Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa (DCF).

Basicamente, para determinar o valor atual de uma empresa, você pode pegar a estimativa de quanto dinheiro ela gerará no futuro e descontar esse valor usando uma taxa de juro – neste caso, a Selic. Isso ajuda a determinar o valor presente da empresa com base em seus fluxos de caixa futuros esperados.

Então, se a taxa Selic diminuir, o valor presente dos fluxos de caixa futuros da empresa será maior. Isso ocorre porque você está descontando o valor futuro por uma taxa menor. Como resultado, o valor estimado da empresa (e, portanto, o preço de suas ações) pode aumentar. Em outras palavras, quando a taxa Selic cai, pode sinalizar uma valorização dos ativos na Bolsa de Valores.

No entanto, é essencial que os investidores considerem outros fatores macroeconômicos e específicos da empresa ao tomar decisões de investimento. E, como sempre, diversificar os investimentos pode ser uma estratégia sábia para mitigar riscos.

COMO INVESTIR EM DIFERENTES CICLOS ECONÔMICOS

Investir de maneira eficaz em diferentes ciclos econômicos requer uma compreensão das características de cada fase e uma estratégia adaptável.

Aqui estão algumas dicas sobre como investir bem, independentemente da fase que vive a economia.

1. Investindo durante o ciclo de expansão

Diversifique: em tempos de crescimento, é uma boa ideia diversificar seus investimentos para aproveitar várias oportunidades.

Invista em ações: empresas em setores como tecnologia, consumo e indústria tendem a se beneficiar durante a expansão. Considere alocar uma parte maior do seu portfólio para ações.

2. Investindo durante o ciclo de Pico

Seja cauteloso: durante o pico, o mercado pode estar superaquecido. Por isso, é essencial ser seletivo e evitar investimentos especulativos.

Considere títulos: com a inflação em alta, os títulos indexados à inflação podem oferecer proteção e boa rentabilidade. Lembre-se, claro: diversifique e mantenha parte na renda variável.

3. Investindo durante o ciclo de Contração (ou recessão)

Busque qualidade: em tempos de incerteza, investir em empresas sólidas e bem estabelecidas pode ser uma boa estratégia.

Considere oportunidades de longo prazo: a recessão pode oferecer oportunidades de comprar ativos de qualidade a preços mais baixos, que devem lucrar bem na fase expansiva do novo ciclo.

4. Investindo durante o ciclo de Depressão (ou vale)

Mantenha a liquidez: ter dinheiro disponível pode permitir que você aproveite oportunidades de investimento quando o mercado começar a se recuperar.

Reavalie e rebalanceie: use este tempo para reavaliar sua estratégia e rebalancear seu portfólio conforme necessário.

DICAS PARA TODOS OS CICLOS ECONÔMICOS

Agora, para fazer bons investimentos independente de ciclos econômicos, mantenha-se informado. Estar ciente das tendências econômicas e do mercado pode ajudá-lo a tomar decisões de investimento mais embasadas.

Outra estratégia interessante pode ser investir consistentemente ao longo do tempo, independentemente das condições do mercado. Essa atitude pode te ajudar a suavizar os altos e baixos e aproveitar o poder do juro composto.

Além disso, um assessor de investimentos pode fornecer orientação valiosa e ajudá-lo a navegar pelos altos e baixos do mercado. A BLUE3 Investimentos é uma excelente opção para quem busca essa orientação especializada.

Assim, com uma equipe de profissionais experientes, podemos ajudá-lo a criar uma estratégia de investimento adaptada às suas necessidades e objetivos, independentemente do ciclo econômico.

Não deixe os ciclos econômicos ditarem seus resultados de investimento.

O melhor investimento sempre será a boa gestão e a diversificação da sua carteira (e esse é o único “almoço grátis” do mercado financeiro e será o tema do nosso próximo bate-papo).

Entre em contato com a BLUE3 aqui em Marília e descubra como você pode maximizar seus retornos em qualquer cenário econômico.

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Bruno Bigueti (@brunobigueti) é sócio de um dos maiores e mais premiados escritórios de assessoria de investimentos do Brasil, a BLUE3 Investimentos (@blue3investimentos), e é responsável pela região de Marília.

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A importância da assessoria financeira para seus investimentos https://marilianoticia.com.br/a-importancia-da-assessoria-financeira-para-seus-investimentos/ Wed, 27 Mar 2024 14:33:06 +0000 https://marilianoticia.com.br/?p=558967 Quando uma pessoa decide começar a fazer aplicações financeiras, sem dúvidas o principal objetivo dela é aumentar os seus recursos e, assim, fazer sua renda crescer para realizar seus sonhos. O grande problema é que essa tarefa não é fácil, apesar de parecer. E é aqui que entra a assessoria de investimentos! Nesse sentido, se […]

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Bruno Bigueti traz orientações sobre a assessoria de investimentos (Foto: Divulgação)

Quando uma pessoa decide começar a fazer aplicações financeiras, sem dúvidas o principal objetivo dela é aumentar os seus recursos e, assim, fazer sua renda crescer para realizar seus sonhos. O grande problema é que essa tarefa não é fácil, apesar de parecer.

E é aqui que entra a assessoria de investimentos! Nesse sentido, se você não conhece o mercado financeiro, na maioria dos casos, o melhor caminho é contar com uma assessoria de investimentos.

De forma geral, são profissionais que entendem o seu momento de vida, analisam seu perfil e objetivo podendo assim orientar as melhores oportunidades e soluções para sua carteira e uma rotina de acompanhamento periódico dos investimentos recomendados.

Mesmo assim, ainda há grande resistência sobre a atuação da assessoria de investimento, principalmente por falta de conhecimento da atuação do assessor, mas engana-se quem pensa que essa assessoria não é importante.

E é por isso que vamos falar hoje sobre a importância da assessoria de investimentos e como ela pode te ajudar a montar uma carteira de investimento que entregue os objetivos que você sempre quis ter. Boa leitura!

O que é assessoria de investimentos?

Primeiramente, a assessoria de investimentos é um serviço prestado pelo profissional que é chamado de assessor de investimento.

Em suma, sua função é guiar seus clientes na jornada de investimentos em todas as decisões que estão relacionadas ao mercado financeiro.

Regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o assessor trabalha tanto para pessoas iniciantes em operações no mercado quanto para os investidores mais experientes. Atuando em todos os segmentos (desde o início da jornada nos investimentos até os clientes PRIVATES, por exemplo).

Assim, por ter uma grande responsabilidade, é importante deixar claro que, para atuar nessa função, é preciso ter formação específica, mediante a provas de certificação e experiência no mercado a fim de garantir segurança e qualidade para quem contratou esse serviço. Além de conhecer e entender o quão sólida e séria é a instituição a qual esse assessor faz parte!

Quais os benefícios de contratar uma assessoria de investimento?

Se você não tiver um bom conhecimento sobre investimentos, aquilo que era para ser um negócio lucrativo pode se tornar uma grande dor de cabeça diante do tamanho do prejuízo.

O assessor está mais preparado para enfrentar a volatilidade (altos e baixos) do mercado e buscará livrar você de aplicações equivocadas, que podem colocar em risco sua rentabilidade.

Fora isso, a assessoria de investimento vai te auxiliar de acordo com seu planejamento financeiro, trabalhando com os recursos que você tem à disposição e permitindo que você faça aplicações apenas que estão dentro de seu orçamento.

Mas em uma empresa de assessoria com atendimento completo, como a BLUE3 Investimentos, por exemplo, os serviços vão muito além.

Primeiramente, para que o assessor possa ter todas as ferramentas e suporte necessários para apoiar o investidor da melhor forma, a empresa conta um grande time de inteligência, como a mesa de renda variável, mesa de renda fixa, agro e commodities, área de seguros, assessoria corporate, área internacional e muito mais!

Mas antes de qualquer coisa, é fundamental conhecer um pouco da sua vida para definir o seu perfil de investidor.

Qual a importância de conhecer seu perfil?

Para determinar qual é o seu perfil de investidor – conservador, moderado ou agressivo –, o assessor vai avaliar quais são seus objetivos e metas de maneira técnica e prática. Depois disso, desenvolverá a estratégia que mais se adequa com você.

O profissional também faz um diagnóstico de seus investimentos atuais, apontando erros (se houver) e mostrando as opções possíveis para correção.

Fazendo isso, sua carteira será otimizada, deixando claro quais são os riscos e retornos de cada aplicação.

A partir daí, é fundamental que o assessor junto empresa de assessoria de investimentos continue o acompanhando tanto da carteira quanto dos objetivos pessoais para garantir que estão sendo cumpridos conforme traçados.

Em alguns casos, o assessor pode sugerir mudanças em carteira, como a compra e venda de ativos, para se manter aderente a entrega dos acordos.

Quando contar com uma assessoria financeira?

O correto a se fazer antes de começar a atuar no mercado financeiro é contar com um assessor de investimentos.

Existem inúmeras barreiras nessa área e qualquer decisão tomada de forma errada pode trazer consequências graves (seja rentabilidade negativa ou questões tributárias por exemplo).

Assim, se você não tem conhecimento sobre o mercado, é fundamental passar por uma assessoria, afinal, contar com essa ajuda não deixa de ser um investimento.

Vale ressaltar também a importância da assessoria de investimentos em momentos de crise. Assim, você não corre o risco de tomar decisões precipitadas. 

E caso você tenha interesse ou alguma dúvida sobre assessoria financeira, procure sempre uma empresa de assessoria e um assessor de confiança para te guiar na jornada do mundo dos investimentos.

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Bruno Bigueti (@brunobigueti) é sócio de um dos maiores e mais premiados escritórios de assessoria de investimentos do Brasil, a BLUE3 Investimentos (@blue3investimentos), e é responsável pela região de Marília.

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