Post ‘detonando’ vereadora viraliza nas redes sociais
Uma longa publicação ‘detonando’ a vereadora Sônia Tonin (PSC) viralizou esta semana nas redes sociais em Marília e põe em risco a candidatura à reeleição da servidora municipal nas eleições de outubro.
O post foi feito pela ex-nora de Sônia Tonin. Identificada como Gi Marega, a mulher conta como foi supostamente mal tratada e coagida pelo fato de ter engravidado do filho da vereadora.
“Após tanto nervoso com as situações conflituosas que eles (família de Sônia Tonin) me causaram, eu acabei perdendo o meu bebê e ao saber disso ela disse que isso era um ‘livramento de Deus’ para ela e para a família dela”, disse Marega.
A publicação teve mais de 500 curtidas, 179 compartilhamentos e quase 200 comentários em menos de 24 horas.
Lado de Sônia Tonin
A vereadora, através de sua página no Facebook também divulgou uma nota de esclarecimento.
“Lamento que apenas no início da campanha eleitoral, informações de caráter pessoal , em relação a mim e a minha família, tenham sido divulgadas por terceiros nas redes sociais. Estas foram propagadas com o interesse em desqualificar a minha conduta como pessoa e vereadora. Estamos em um país democrático em que todos têm o direito à liberdade de expressão e de livre pensamento. Entretanto, não posso aceitar que tais afirmações venham a denegrir a minha honra, ética e moral, e também a de minha família. Por sermos um país democrático também tenho o direito à defesa. O Caso já foi encaminhado para minha assessoria jurídica. Estou à disposição de todos para qualquer esclarecimento. Obrigada pelo carinho e apoio”, disse.
Confira abaixo o post completo que causou tanta polêmica:
“Há alguns dias fiz uma postagem comentando um fato que ocorreu entre eu e esta mulher e eu não imaginava que isso teria tanta repercussão. Como muitas pessoas vieram me perguntar se isso era realmente verdade, resolvi esclarecer de uma vez.
SIM, É VERDADE O QUE EU DISSE SOBRE ELA TER FICADO FELIZ COM O FATO DE EU TER PERDIDO MEU BEBÊ QUE ERA NETO DELA.
Eu tinha um relacionamento com o filho mais velho dela e estávamos completando quase um ano de namoro, um relacionamento muito tranquilo. Até que eu descobri, por surpresa, que estava grávida dele. Ao comunica-lo ele insinuou que talvez fosse melhor eu tirar meu bebê e a minha resposta foi que eu seria mãe, mas se ele seria pai ou não isso seria uma escolha dele porque meus pais jamais se negaram a me ajudar. Por fim ele acabou tomando consciência e decidimos ficar noivos já que gostávamos muito um do outro.
Ao comunicar à mãe dele, a Vereadora e Diretora de uma Escola Infantil Sonia Tonin, ela disse que só arcaria com os gastos caso ele rompesse o relacionamento comigo e ameaçou dizendo que se ele continuasse comigo ela iria tira-lo da faculdade, que apesar de ser FIES é em outra cidade e ela não pagaria mais os custos para mante-lo lá.
Eu havia acabado de sair de um emprego e grávida dificilmente conseguiria um novo, então meus pais disseram que assumiriam os gastos tanto do bebê como os que fossem necessários para mante-lo estudando se fosse preciso para que a minha “família” até então em formação, pudesse continuar e então resolvemos continuar jutos, porque não queríamos esmola, queríamos uma família. Ela considerou isso uma afronta, o pai dele, marido da vereadora nem me escutou quando fui na casa deles conversar sobre o quão importante seria para a criança ter uma família unida, ele simplesmente disse que não aceitaria, gritou comigo e saiu da sala sem me deixar falar nada.
Após tanto nervoso com as situações conflituosas que eles me causaram eu acabei perdendo o meu bebê e ao saber disso ela disse que isso era um “livramento de Deus” para ela e para a família dela. Meu relacionamento acabou porque eu não conseguiria mais conviver com essa mulher. Mas a minha indignação vai muito adiante.
Uma opinião pessoal que espero que vocês reflitam:
Como uma pessoa que presta o papel de dar testemunhos em igreja teve coragem de tudo isso?
Como uma diretora de escola infantil pode cuidar de tantas crianças se nem mesmo o próprio neto ela foi capaz de desejar, cuidar ou querer ajudar?
Como ela pode ser vereadora e dizer que vai cuidar das pessoas se ela simplesmente não se importa? afinal, essas pessoas são filhos e filhas, netos e netas de outras pessoas e nem com o dela ela se importou.
Ela diz “se você precisar de ajuda é só me procurar no meu gabinete” mas como ela vai estar no gabinete se no horario que era para ela estar lá ela esta em outro cargo publico em uma escola infantil? Para ela, ser vereadora é simplesmente comparecer às reuniões que acontecem todas as segundas-feiras pela noite, somente isso.
E é por todo o sentimento que ela me causou que eu jamais votaria nessa cidadã e também por ela dizer que vai ajudar as pessoas mas nunca estar acessível em seu gabinete porque esta cumprindo horário na escola e isso é fácil de provar. Basta ir no gabinete e na escola.
Pagamos ela DUAS vezes com nossos impostos e não temos retorno em nenhum dos salários que ela recebe.
E quer saber? No fim das contas acabei percebendo que isso acabou sendo sim um livramento. Mas foi um livramento para o meu filho que não teve que crescer com uma avó como essa. Eu lembro disso todos os dias, isso me dói todos os dias. Mas pro bem do meu filho eu cheguei a conclusão de que realmente foi melhor assim, porque eu não suportaria vê-lo ser renegado pela própria família, ou pelo menos uma parte dela. Eu ja errei muito na minha vida, quem me conhece sabe disso, mas deixar de amar meu filho desde o momento que eu descobri que estava gravida NUNCA foi um erro meu.
Eu não gosto de exposição, mas neste caso, pelo amor que ainda sinto pelo meu filho que não tem “um coração para ouvir e força para lutar” pela vida dele, eu estou fazendo o que qualquer mãe faria diante de uma indignação.
Venho de uma família muito católica, mas nunca fui religiosa a ponto de ir todos os domingos na missa, porém amor ao próximo foi algo que aprendi desde cedo dentro de casa, eu tenho meus valores familiares e nunca tentei impedir uma família de se formar e jamais me alegrei com a morte do filho de ninguém e muito menos do que era sangue do meu sangue.
E Sônia, eu sei que a primeira coisa você vai pensar quando ler isso é “Somos da Família Tonin você não tem o direito de dizer isso e nem de fazer aquilo e etc” e vai querer me processar e dizer que é mentira, como eu já ouvi você dizer varias vezes sobre outros casos, mas a verdade é que eu não tô nem aí para a intocada “Família Tonin”.
Então, faça o que sua consciência distorcida achar que deve fazer porque eu realmente não estou me importando. O que eu perdi graças ao seu egoísmo vale todos os esforços e consequências do que pode acontecer”.