Os analfabetos do século 21
O analfabetismo funcional é limitador do crescimento pessoal e social do indivíduo, que apesar de reconhecer letras e números, não consegue interpretar textos e realizar operações matemáticas um pouco mais complexas, diferente do analfabetismo absoluto, quando o indivíduo não teve acesso à educação ou teve muito pouco.
Em nosso país existem 13 milhões de indivíduos acima de 15 anos de idade na condição de analfabetos funcionais, que correspondem a 8,3% de nossa população.
O analfabetismo atinge todas as regiões do Brasil, embora a região Nordeste se destaque no percentual de indivíduos nesta condição, cerca de 16,6% do total, que representa 54% dos analfabetos do país. Em nossa região, Sudeste, cerca de 4,6% estão nesta situação.
As políticas públicas precisam focar urgentemente na erradicação do analfabetismo, que segundo o Plano Nacional de Educação deve acontecer até 2020. Entretanto, a redução nos últimos 10 anos foi de apenas 2,8%, um terço do total.
O Pnad também identificou que não houve mudança significativa no nível de instrução, já que mais da metade da população com 25 anos ou mais é formada por quem tem ensino fundamental incompleto (32%) e médio completo (25,5%).
Outro dado importante é que o número médio de tempo de estudo do brasileiro ficou em 7,7 anos, o significa que, na média, ele não completou o ciclo do ensino fundamental, que tem duração de 9 anos.
O analfabetismo limita não só a pessoa como cidadão, ela restringe o seu desenvolvimento profissional e isso vem afetando nosso país no todo.
Por esse motivo vivemos um “apagão” de talentos, a falta de mão de obra especializada é “gritante” em todos os setores, e apesar disso, mesmo na atual crise econômica, a mão de obra especializada consegue sua colocação rapidamente.
A Educação a Distância se coloca como principal alternativa para diminuir esses índices de forma mais acelerada, já que alcança lugares mais remotos do país e oferece ensino personalizado, de acordo com as necessidades e possibilidades do aluno.
O Brasil é uma nação com dimensões continentais e envolto numa crise econômica que limita a capacidade financeira de toda nossa população, fazendo com que a educação a distância caia como uma “luva” para ajudar na solução desse flagelo.
A inclusão da educação a distância já acontece inclusive no modelo presencial de ensino. O MEC permite que 20% da carga horária de aulas de qualquer curso de graduação seja ministrado no modelo EAD (Educação a Distância) e a tendência é que esse percentual chegue a 50% nos próximos anos.
Alunos que não se enquadram no modelo tradicional presencial de ensino, ou seja, dentro de sala de aula, bem como os que se sentem intimidados na companhia de outros alunos por serem de idade mais avançada ou, ainda, que precisam assistir as aulas em horários alternativos, encontram guarida no modelo EAD.
Inúmeros são os diferenciais que tornam o EAD extremamente atrativo, como por exemplo, possibilitar que o aluno assista às aulas em qualquer lugar, através de vários dispositivos (tablet, celular, notebook), podendo assistir as aulas ao vivo e tirando suas dúvidas também ao vivo ou, assistindo no horário que lhe é possível e tirando suas dúvidas com o professor via chat e, talvez o maior e melhor diferencial, cursos de qualidade e que cabem nos bolsos de praticamente todos.
Um curso pelo EAD chega a custar 1/3 (um terço) ou até menos que o mesmo curso no modelo tradicional, além de propiciar economia com outras despesas, tais como, gastos com deslocamento, alimentação, livros, etc.
Isso se torna um enorme atrativo, ainda mais no momento que o FIES (financiamento estudantil) ficou escasso e praticamente deixou de ser ofertado.
Outra economia nos cursos pelo EAD é que o aluno recebe o livro didático impresso em mãos a cada disciplina, livros com linguagem dialógica próprias para a Educação a Distância e, ainda, tem a possibilidade de fazer download desse mesmo livro em seu computador através de seu ambiente virtual de aprendizagem e, mesmo assim, o aluno tem acesso, também, à biblioteca física e virtual da Instituição, no caso da UniCesumar a biblioteca Pearson, com mais de 1 milhão de títulos disponíveis.
Mais uma facilidade do modelo é o aluno poder fazer download das aulas ministradas e, também, a qualquer momento assistir às aulas dos anos anteriores ao que está cursando, ou seja, no último ano do curso se o aluno quiser assistir a uma aula do primeiro ano é possível.
O modelo EAD utiliza pedagogia inovadora e no ambiente virtual de aprendizagem do aluno, os conteúdos são atualizados permanentemente, a Instituição de Ensino acompanha todos seus “cliques”, que são registrados pelo sistema, o que possibilita ao professor saber como vem se portando cada aluno, o tempo todo do curso em sua rotina acadêmica.
A qualidade do curso de EAD muitas vezes é maior que o curso dentro de sala de aula.
O aluno tem a sua disposição um professor tutor durante todo seu curso, responsável por tirar suas dúvidas, orientá-lo em quaisquer dificuldades que encontre e, também, responsável por cobrar o aluno de seus deveres acadêmicos.
As ferramentas que o EAD disponibiliza aos alunos para que ele não encontre qualquer obstáculo durante seu curso são muitas, além de ele passar a dominar as ferramentas tecnológicas e ser inserido no mundo digital.
Na UniCesumar, apenas a título de amostragem, uma senhora de mais de 80 anos se formou em Pedagogia e um senhor de 77 anos no curso de Agronegócios, demonstração de que a questão digital não é óbice para qualquer idade.
A Instituição ainda oferece, pelo EAD, curso de graduação no qual o aluno tem a possibilidade de sair com dois diplomas num único curso, Administração e Processos Gerenciais.
Toda essa flexibilidade do modelo EAD não pode ser confundida com facilidade, o aluno deve criar uma rotina de estudos que o possibilite adquirir conhecimento de forma qualitativa. O modelo exige do aluno disciplina, já que ele é quem conduz sua vida acadêmica, lembrando sempre que, por exigência do MEC, todas as provas no modelo EAD são presenciais.